terça-feira, 2 de novembro de 2010

Memórias de uma noite de luar


Foi num domingo desses qualquer que você acha que nada mais vai acontecer decide ficar na sua apenas a observar a lua,sempre me sentia atraida olhano sua beleza,todo domingo ao entardecer ia na casa do meu amigo a gente passava horas e horas jogando conversa fora e vendo o luar reluzir todo o jardim.Mais aquele dia foi diferente,fui a casa dele como de costume,os pais dele tinham viajado,não nos dirigimos muitas palavras,fui logo sentarme na grama enquanto ele atendia la dentro o telefone

Quando o avistei vindo era como se meu coração pulasse pela boca,não entendia o por que mais tentava ignorar isso,ele sentou do meu lado e perguntou se eu queria alguma coisa, fiz um gesto com a cabeça em forma de não.
Foi então que me deitei na grama pra ver se isso passava mas ele ficara olhando nos meus olhos como se quisesse dizer algo então que perguntei a ele meio brava que  que foi por que fica me olhando aconteceu alguma coisa,ele disse que não era nada não e deitou-se também tão perto de min que sentia todo meu corpo se arrepiar inteiro como se estivesse um imã conectado a ele,pensava o quanto aquilo era impossìvel sentir aquilo pois ele era meu melhor amigo,16 anos juntos,testemunha das minhas maiores decepções amorosas,tudo desde mesmo sabermos que eramos gente,fazia uma semana já,que me sentia estranha daquele jeito.Derrepente nossos olhares se cruzaram era inevitável não sentir o que nossos olhares     diziam,eu tentava esconder mais ele olhava mais e cada vez mais fundo parecia que ele lia minha mente,quando derrepente sem pensar dei um breve selinho nele,e me sentei pedindo desculpas e falando que iria embora,na hora percebi meio paralizado sem palavras.
Me levantei,foi então que ele segurou meus braços puxando-me a ele olhamos um ao outro sem dizer uma unica palavra minhas pernas ja nem tremiam mais nossos lábios latejavam de se tanto se desejarem.

Nossos lábios se encontraram em beijos cada vez mais ardentes,sentia nossos corpos se transformarem em bombas atômicas prestes a explodirem ele passou a mão em meus cabelos tirando meu lacinho que estava a segurar meus longos cabelos cor de braza,foi então que nos vimos perdidamente enlouquecidos quando percebemos ja estavamos na cozinha nos beijando,ele pediu calma respirou profundamente dei um beijo em seu pescoço,vi arrepiando todo seu corpo eu olhei para ele e ele cochichou em meu ouvido que não se pode brincar com fogo dando uma mordidinha em meu queixo,eu disse com tom de ironia que não importava que quem brinca com fogo quer se queimar,ele tem certeza mais você sabe que eu não tenho muitas experiência e você pior ainda que nem isso...fiz um gesto inocente que sim e nós beijamos dali em diante me lembro exatamente de cada detalhe memórias eu nunca vou apagar da minha mente.
Das Luzes apagadas e as roupas espalhadas pelo chão. Não tinham rosas na cama ou vista para o mar. Não tinha sido friamente calculado e, muito menos, planejado. Aconteceu! Foi no ímpeto do desejo, da paixão, mas na calmaria da confiança, da amizade e do sentimento. Era uma cama pequena, um quarto comum. Não era romântico, mas era perfeito. Meu coração pulsava forte, mas eu estava tranquila. Nada fazia sentido ao mesmo tempo em que tudo parecia estar se encaixando perfeitamente. Tudo o que eu esperava e tudo o que eu tinha sonhado sumiu diante dos meus olhos. A realidade era muito melhor, muito mais doce e saborosa. Tinha valido a pena esperar tanto por aquilo. A cada respiração ofegante, a cada toque da pele dele na minha, a cada beijo e a cada sussurro ao pé do ouvido, eu tinha mais certeza de ter tomado a decisão certa. Não era o que eu tinha planejado no meu conto de fadas. 
Ele definitivamente não era o príncipe encantado e muito menos o dono do nome que preencheu meu diário por anos a fio. Mas ele era ele! Especial o suficiente para tornar aquele momento inesquecível.

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